Desespero e Medo

Chegamos a um ponto em que a palavra "medo" já não reflete exatamente um sentimento. Medo é o mínimo que a população brasileira vem sentindo. Pavor até! É momento de caos urbano generalizado. Não há mais para onde correr (ou se esconder). Não temos mais a quem pedir ajuda! A não ser gradear casas, blindar carros, colocar cerca eletrificadas e contratar segurança fortemente armada... Opa! Isso já acontece, e mesmo assim...

Na manhã de hoje, uma ação quase desastrada de um assaltante nos remete de imediato à uma tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, em 2007. Desta vez, ama médica foi surpreendida quando chegava ao prédio em que mora, em Recife. Ela ficou presa ao cinto de segurança e foi arrastada por cerca de cem metros. Graças aos gritos desesperados de populares, o ladrão resolveu parar o carro por alguns segundos, para que a vítima se soltasse. Ela ficou ferida e foi levada à emergência do hospital. Depois de medicada, foi liberada.

Aqui, reportagem do Jornal Hoje, na Rede Globo:


Lembrou de João Hélio, de quase 7 anos, morto depois de ser arrastado, também preso ao cinto, num assalto no Rio?