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sexta-feira, 26 de março de 2010

Porto Alegre é Demais

Hoje, a capital dos gaúchos, Porto Alegre, está completando 238 anos!
 FOTO: IVO GONÇALVES/Arquivo PMPA

Ahh, que cidade é essa que exerce um fascínio enorme na gente? Principalmente em quem, como eu, viveu boa parte da vida por lá...

Fui criado em Porto Alegre. Vivi, estudei, briguei, trabalhei, cresci em Porto Alegre. E todo o dia 26 de março é assim: me bate uma saudade!!

Fico lembrando das coisas que aprendi lá. Fui um guri de Porto Alegre. Também fui adolescente por lá... Não há como esquecer!

Lembro, por exemplo, de um enorme tronco de árvore que caiu, à beira do Guaíba, em Belém Novo e que servia de base para todas as brincadeiras. Também era acento pra recuperar o fôlego depois de um futebolzinho esperto entre a gurizada... O tronco ainda servia de paredão pra bater a bola, enquanto o resto da galera não chegava!

Eu devia ter uns 10 anos. Minha bola com gomos vermelhos e pretos foi castigada durante meses, até desfalecer no meio da várzea... A enterramos ali mesmo e demos lugar à outra, que seria torturada igualmente. Belos e bons tempos aqueles!

Foi em Belém Novo também que tive os melhores companheiros que um guri pode ter: cachorros! Pelo menos três deles, marcaram minha vida pra sempre... O Banzé (já falei dele aqui), a Laika e o Dog!

Um pouco mais perto da adolescência, foi a vez do Jardim Ypú - num ponto completamente oposto da cidade -, ser nossa casa por anos! Muita bagunça fiz naquele bairro. Muito corri, muito andei de bicicleta, muito explorei, muito corri atrás das meninhas... Também foi tempo de futebol, mas também de escolhas.

E nas “reuniões dançantes”, era literalmente uma festa! Nada ficava igual, depois de uma noitada na garagem de um membro da “gangue”. Porém, sempre, tudo na paz!! Aliás, paz era algo que não se buscava na época, já que ela estava implícita em tudo e todos... Realmente eram tempos diferentes...

Mas, acredito que minha percepção de Porto Alegre surgiu mesmo quando fomos morar no bairro Petrópolis. Um charmoso bairro não muito longe do centro e onde tinha tudo: escolas, supermercados, farmácias, bancos e lazer... muito lazer! Foi nessa época que o Exército Brasileiro tentou me fisgar de verdade... Foram apenas, porém longos 11 meses da minha vida que prefiro deixar lá, no passado!

Pra quem não conhece o Petrópolis, é um lugar de movimentação intensa e quase ininterrupta. Principalmente na avenida Protásio Alves... Porém, nas ruas paralelas, o ar interiorano e tranqüilo nos faz esquecer que estamos na capital do Rio Grande do Sul.

Enfim, “Porto Alegre é demais...”, como diz a música escrita pelo poeta e professor, hoje prefeito da Capital, José Fogaça e interpretada por sua esposa, Isabela:

Não há uma frase que resuma o que sinto por Porto Alegre! A não ser uma que ouvi hoje pela manhã e é mais ou menos assim: “Podemos considerar a cidade como nossa, quando nossos mortos estão enterrados nela.” Infelizmente não lembro quem é o autor, mas dá uma dimensão do que se pode sentir por Porto Alegre! E se você analisar friamente a frase em questão, ela não fala apenas de pessoas...

Como vem acontecendo há vários, a prefeitura da Capital faz um baile para lembrar a data, no meio da Redenção (outro ponto de grandes e boas lembranças de Porto Alegre). Neste ano, o grande Benito de Paula vai animar a festa, que acontece próximo ao chafariz, neste sábado.

Lembra dessa?




E se você estiver a fim de ver fotos inusitadas e detalhes interessantes de Porto Alegre, clique aqui (Armazém Digital) e viaje...

Parabéns Porto Alegre! Parabéns a todos os gaúchos!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Ele Se Foi

Não, não fui demitido (pelo menos por enquanto), muito menos assassinado, como cogitaram algumas pessoas nesses últimos dias...

Uma dor abdominal que vinha me incomodado há pelo menos cinco dias (mas que eu lembre me incomodou a vida toda), me levou ao pronto atendimento da Unimed na última sexta-feira, dia 19 de março de 2010. Claro, depois do meu horário cumprido na RSCOM. No consultório médico, após um breve bate-papo, descobri que poderiam ser três motivos da dor infernal: uma pedra (cálculo) na bexiga, uma pedra na vesícula e/ou uma apendicite.

Saí de lá com nenhuma certeza e vários exames para fazer, entre eles de sangue, fezes e urina. Porém, foi o raio-x, a ecografia e os exames de toque que apontaram para o que eu inconscientemente, já sabia...

Bingo no ponto mais inútil do corpo!

Agora eu pergunto: pra que serve afinal o apêndice?

Segundo definição da Wikipédia: “Acredita-se que não há nenhuma função para o apêndice cecal no homem. Porém, em 2007, um estudo revelou que a função do apêndice parece estar relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo. Ele pode funcionar como uma fábrica delas, cultivando os germes ‘bons’.” Ainda, segundo os médicos, se a apendicite não for tratada e estourar dentro do corpo humano, pode levar à morte por "infecção generalizada".

A cirurgia para a retirada do MEU apêndice foi comandada pelo Dr. Fausto Finger, em Caxias do Sul, no Hospital Pompéia, às 23 horas da mesma sexta. Durou cerca de 60 minutos.

Mesmo assim, a dúvida que fica é, que função tem o apêndice? É a mesma do cizo, que quando surge, a gente logo vai e tira (com a desculpa que já temos juízo)? Ou é a mesma da unha encravada, que mostra que somos mais sensíveis do que pensamos e muito menos preparados do que queremos?

Enfim, por enquanto estou vivo e aproveitando a casa da mamãe em Caxias, pra me reciclar e energizar. De sexta até hoje, minha cabeça fervilhou e meu bloquinho de ideias já está cheio (aguarde!!!).

O doutor Finger diz que estarei de volta à ativa na semana que vem. Até lá, vamos nos comunicando pelo Blog do Jota e pelo Twitter.

Nota1: a coisa foi tão chata que ainda hoje (23 de março) não consigo sentar para escrever (não tem nada a ver com o que você pensou) e estou utilizando da ágil digitação da minha Maninha.

Nota2: alguns parceiros relataram que não estão conseguindo postar comentários. Acredito ser um problema técnico do layout do blog e prometo resolver assim que der. Enquanto isso, deixe a sua "receita de bolo" logo ali ao lado na caixa Mensageie.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

39 Anos do Casal 20

Seu Jacintho e Dona Elisa, meus pais, estão completando neste 13 de fevereiro, 39 anos de casamento. É uma data festiva na família e vale o registro.

Tem sido cada vez mais difícil encontrar pessoas que fiquem juntas, quase ininterruptamente, por tanto tempo. Lembrando que em maio, eles completam 42 anos de namoro...
Nestas fotos, apenas três momentos dos aniversariantes: Acima, durante o almoço comemorativo pela data. Ao lado, os dois vibram pelo batizado de sua mais nova netinha, a Manuela! Abaixo, um dos momentos-família mais esperados por todos: a entrega de presentes pelo "Casal-Noel".
Parabéns ao Casal 20 da minha vida!!

sábado, 20 de junho de 2009

Obrigado Pai!!

Parabéns seu José Antonio Jacintho
por mais este aniversário!!
Obrigado Pai, por ser minha inspiração, meu ídolo!

Obrigado Pai, por nunca deixar que nossa família
fuja da união, da paz e do amor!

Obrigado Pai, por sempre ser ético e justo em suas decisões,
mesmo que na hora, pareçam equivocadas...

Obrigado Pai, por ser esse marido companheiro e
amigo e que me motivou a ser o mesmo!

Obrigado Pai, pelas constantes conversas sobre
nosso passado, nosso presente e nosso futuro!

Obrigado Pai, por ter sido um baita profissional,
correto, empenhado e flexível...

Obrigado Pai, pelas noites mal-dormidas velando meu sono
ou preocupado com meus febrões sem explicação...

Obrigado Pai, por ter me ensinado a ser pai!!

Obrigado Pai, por ser um avô moderno, consciente e colega...

Obrigado Pai, pela mãe que você encontrou e
os irmãos que você criou pra mim!

Obrigado Pai, por ser nosso Papai Noel oficial...

Obrigado Pai, por ter me ensinado a ser um
bom motorista e um cidadão correto...

Obrigado Pai, por ser meu PAI !!

Que possamos comemorar ainda mais e cada vez mais juntos, mesmo que a distância insista em nos separar!!

Grande beijo, Pai!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Letra-Por-Letra


Já que estamos lembrando coisas...

No início deste ano, minha filha Giulia começou a descobrir as letras. Foi incrível ver a evolução de raciocínio daquela cabecinha de apenas 7 anos, entendendo que a união de sílabas pode formar palavras e várias palavras podem formar frases, e grandes frases podem contar histórias e expor sentimentos. Ela começou a perceber que uma simples expressão escrita em um pedaço de papel pode avisar quais suas vontades, seus medos e suas felicidades...

Foi incrível acompanhar cada curiosidade, cada descoberta. Havia momentos em que ela empacava no meio da rua, só pra fazer o que a placa de trânsito mandava: “Pare”. Foi lindo vê-la escrevendo bilhetinhos de amor pr’os pais e avós, prima e tias. Foi demais!! Por sinal, hoje ela está escrevendo a cartinha para o Papai Noel e promete entregar em mãos. Como é maravilhoso ver o crescimento de uma criança. Principalmente se ela é sua... o gostinho é ainda melhor!!

E acho que vai ficar pra lista de lembranças a vez em que sentamos à mesa pra tomar um café familiar. Sob os olhares quase incrédulos do casal progenitor, a baixinha (ela odeia que a chamem assim) pega a caixa de leite longa-vida e, letra por letra, vai formando a palavra. L+E+I=LEI; T+E=TE... L E I T E !!!

“O que é LEITE mãe”, pergunta ela. “Ué, minha filha, é LEITE, que você bebe todos os dias”, explica a mãe, meio sem entender. “Mas o que eu tomo todos os dias não é LEITI???”.

Bjão a todos!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Banzé


Em uma das várias entrevistas que realizo a cada dia de trabalho, conversava com uma integrante da Vigilância Ambiental de Bento Gonçalves. O assunto era um projeto de conscientização das crianças em relação à "grande responsabilidade" que é ter um animal de estimação. Ela até me dizia que nas férias, o número de animais abandonados aumenta, porque as pessoas vão viajar e deixam os pobres bichinhos à deriva!! Acho isso uma baita crueldade com os animais, claro! Mas também é uma enorme crueldade com as crianças... com essa atitude, elas crescem achando que tudo no mundo é descartável. Tudo mesmo!!

E no mesmo bate-papo, que não pode durar mais de 10 minutos, já que estamos ao vivo e a fila anda, lembrava de um dos muitos cachorros que tive na minha infância. Todos eles saíram da minha vida por causa de morte morrida ou morte matada... Sim, eu também tive um cachorro envenenado por um criminoso que não sabia o significado de ser criança... E ai fui lembrando da Lesse, do Banzé, e do Piti, que tinha 7 vidas e a gente jurava que ele tinha alma de gato. Ele andava pelos telhados como um gato, caia de alturas enormes e com as patas pra baixo, como um gato, corria atrás de ratos, como um gato... só não miava. Anos depois, batizamos um gato de minha irmã com o mesmo nome do cachorro.

Já do vira-lata Banzé (que na minha memória, era bem parecido com esse da foto que achei na web, só que branco), lembrei que durante boa parte de minha terceira série, ele foi pra aula comigo. Ele se postava embaixo do quadro negro e a professora Marilce tinha que desviar dele pra escrever. E certa vez, meu pai teve que ficar em casa por causa de uma cirurgia e nos levava pra aula com o Banzé. Mas não estava acostumado com a idéia do cachorro entrar em aula comigo. O Banzé também não estava acostumado em não poder entrar na sala.

O “embate” entre meu pai e o cachorro acabou com o primeiro atirando o segundo por cima da cerca. Resultado: pontos da cirurgia arrancados e o cãozinho bastante magoado com os “humanos”. Demorei vários dias pra convencer o Banzé de que meu pai não era tudo aquilo.

Meses depois, um veneno enrolado a um pedaço de carne acabou com nosso relacionamento. Lembro da cerimônia de despedida que todos nós (inclusive meu pai) fizemos ao Banzé. Nunca consegui tirar da memória o trabalho que o Banzé tinha em provar que fazia parte da família.

Saudades daqueles tempos.