Sempre acreditei que tragédias podem servir para abrir os olhos da gente. Seja qual for o tamanho dela! Se é que há como medir o "tamanho" de uma catástrofe! Mas, enfim, vovó já dizia que temos que ver o lado bom de tudo.
Depois da sequência de mortes mundo afora, em virtude de terremotos, furacões, chuvas, começam a surgir ações que podem amenizar e até, tentar antecipar-se aos problemas... É o caso, por exemplo, dos institutos de meteorologia, que pretendem buscar modernização e melhor comunicação entre si, para evitar serem pegos de surpresa.
Nesta quinta-feira, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul fez chegar à imprensa, a informação de que vai "reassentar famílias que vivem em áreas de risco". O programa foi lançado em janeiro, mas em virtude do caos (e mortes) ocasionado pelas chuvas no Rio de Janeiro, Yeda Crusius (PSDB), nitidamente quer se "antecipar". Principalmente porque espera a reeleição!
A ideia é disponibilizar "recursos aos municípios para evitar que os desastres climáticos deixem vítimas".
"Famílias que vivem nas encostas de morros, beira de rios e áreas alagadiças serão retirada e levadas para outro local, com toda a infraestrutura necessária para viver com qualidade e segurança", disse o secretário interino de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, Marcelo Soares. De acordo com ele, serão firmados convênios com 25 municípios gaúchos, para a construção de 513 moradias. "O investimento será de R$ 7,2 milhões", calculou Soares.
O programa destina recursos de R$ 15 mil por moradia para municípios com até 50 mil habitantes. De 50 a 100 mil habitantes o repasse é de R$ 17 mil por moradia e municípios com mais de 100 mil habitantes são beneficiados com R$ 20 mil por unidade habitacional. As prefeituras participam com a doação da área e obras de infraestrutura.
Os primeiros municípios a receber os recursos serão Parobé, Sarandi e São Sebastião do Caí, que foram castigados ano passado pelas chuvas.
Espera-se (como criança) que nada disso seja "eleitoreiro", para que apenas a população ganhe.
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