Eu deveria ter vivido nas décadas de 60 e 70. Sempre fui aficionado por essa "fase da humanidade". O que hoje conhecemos como "sociedade", se deve muito a tudo o que aconteceu naquela época. Música, literatura, arte, política, modelo econômico, tecnologia... Muito do que usamos e abusamos hoje, surgiu ou foi idealizado naqueles poucos 20 anos. Por isso, para essa transição da segunda para terça, sugiro Janis Lynn Joplin, falecida em 1970, aos 27 anos.
Conhecida por sua voz rouca e marcante, Janis ganhou o mundo como sendo a revelação e o "futuro" da música. Começou a carreira numa banda chamada Big Brother and the Holding Company, em 1967. Já em 69, acompanhada dos ótimos Kozmic Blues Band, Janis alçou vôos maiores, sendo convidada para festivais e programas de rádio e TV. Foi uma das atrações, por exemplo, do Woodstock, também em 69. Nunca deixou de beber e fazer uso de todos os tipos de drogas, para alcançar o que chamava de "metamorfose e luz".
De acordo com texto da Wikipédia, Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 70, "para tentar se livrar do vício da heroína". Porém, aqui fez topless, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia consideradas "fora do normal". O "roqueiro" Serguei jura até hoje que teve "uma relação amorosa com a cantora". Ela faleceria de overdose (de heroína) em 4 de outubro daquele ano, em Los Angeles, Califórnia.
Há, inclusive, um filme baseado na vida de Janis, chamado A Rosa, com Bete Midler no papel da cantora. Já falei sobre ele aqui. No início deste ano, uma notícia movimentou a cena musical e artística: o cineasta Fernando Meirelles teria sido convidado a levar para as telas, a vida da cantora. Ele já estaria trabalhando no porjeto...
Lendas e histórias a parte, Janis Joplin deixou seu estilo, letras e música que até hoje são copiadas, cantadas e tocadas.
Aqui, um vídeo de 1969, numa das belas interpretações de Janis para Summertime.
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